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Entre as muitas más atitudes que um micro ou pequeno empresário pode tomar para guiar sua empresa à falência, com certeza, o mal uso dos recursos financeiros dela e, principalmente, da sua vida pessoal, estão entre as principais.

Má gestão financeira!!

Este é o nosso quarto tema sobre as principais causas de falência entre as micro e pequenas empresas.
Grande parte das empresas que fecham as portas antes dos cinco anos de vida, tem razões financeiras na raiz do problema.
O fato é que, quase sempre, isso é um reflexo da gestão financeira pessoal do empresário e é extremamente difícil que essa situação mude, sem que ele realmente perceba o assunto sob nova ótica.
A educação financeira da maioria dos brasileiros deixa muito a desejar, no quesito, investimento.
E isso gera um problema grande para o empreendedorismo no país.


Simplesmente porque, uma pequena empresa cresce, principalmente, com o reinvestimento do lucro dela mesma.
E este, só se realiza ou aumenta através da combinação ideal de receita, controle dos gastos e realização de investimentos.
Vejamos alguns exemplos mostrando o mau uso dos recursos.
Para uma melhor explanação, iremos classificá-los em três grupos,
Não acompanhamento dos dados financeiros da empresa
Esse grupo reúne os exemplos que minam as bases da gestão do setor, o direcionamento que deve ser dado ao dinheiro.
O principal erro deste grupo é, não ter um orçamento com as fontes e destinações de todo o fluxo financeiro.
Que englobe as previsões de receitas, baseadas no histórico passado e as provisões de despesas futuras.
Com isso, fica impossível haver o confronto com outros períodos, a fim de detectar a evolução ou declínio do negócio.
Outra irregularidade bastante comum é o não acompanhamento do faturamento mensal, trimestral ou anual da empresa.
Se o empresário não sabe quanto fatura, como saberá quanto deve gastar?
Como saberá o resultado da operação?
Ela dá lucro ou prejuízo?
Essas pequenas e corriqueiras atitudes impedem o planejamento que poderia ser dado ao fluxo de caixa.
Ou seja, não são devidamente estabelecidas, as prioridades que deveriam ser assumidas para a sustentabilidade da empresa em si.
Má educação financeira
Aqui serão mostradas algumas deficiências na percepção das entradas e saídas de recursos financeiros.
Não saber diferenciar entre preço e valor, essa é a principal falha de uma grande parcela dos empreendedores.
É quando não se tem a percepção de que o primeiro, refere-se apenas ao custo em si.
Enquanto o segundo abrange as expectativas futuras daquele custo, o que ele pode trazer de benefícios para o negócio.
Outro exemplo comum é misturar as próprias despesas, com as da empresa, inibindo o conhecimento do verdadeiro resultado desta.
Muitas vezes, inclusive, é dada uma maior importância e prioridade às despesas pessoais do empresário, às vezes, desnecessárias e supérfluas.
Em empresas com essa visão, os funcionários utilizam equipamentos velhos e obsoletos, enquanto o filho do empresário, tem o game de última geração.

Avareza paralisadora.
É a falta de senso de possibilidade, são atitudes que inibem ou estrangulam o potencial financeiro que a empresa poderia ter no futuro.
Não investir em novos equipamentos ou serviços que dêem mais dinâmica aos processos internos.
Ou acumular funções e tarefas, no intuito de economizar com salários.
Acarretando sobrecarga pessoal, má qualidade de vida, mau uso do tempo e falta de foco em coisas que agregariam mais valor à empresa.
Evita regularizar funcionários, com o objetivo de economizar com encargos trabalhistas.
Gerando insatisfação na equipe e aumento da rotatividade de pessoas, que saem da empresa na primeira oportunidade.
A gestão financeira, sempre foi e sempre será, uma das principais chaves para se obter ou afastar oportunidades a qualquer empresa, independente de seu tamanho.
Torná-la lucrativa e fazê-la crescer exige um grande empenho, principalmente pessoal.
É preciso ter consciência que, algumas atitudes, estão diretamente ligadas à saúde financeira do negócio
E, isso, é o principal fator de permanência dele no mercado.
A boa gestão financeira, no longo prazo, pode trazer mais vendas, menos desperdício de recursos e consequentemente, mais lucros.

Pense nisso!!!