O ciclo anti-sonegação instituído por todas as esferas governamentais está se fechando.
Todos nós, consumidores, pagamos impostos.
Eles estão embutidos em tudo o que compramos, desde o pão nosso de cada dia ao mais supérfluo dos desejos de consumo.
Então porque a sonegação tributária é um tema tão importante ao ponto de o governo utilizar de todas as suas prerrogativas (que são muitas) num eficiente combate a esse mau?
Porque, no Brasil, grande parte dos empresários simplesmente não “pagam”, ou seja, não repassam aos cofres públicos o quanto devem de tributos.
Isso mesmo, as empresas são meras repassadoras de recursos aos cofres públicos.
O que ocorre é que, com um estado altamente perdulário como o nosso e grande parte da sociedade empresária aversa ao repasse dos recursos que o governo tanto necessita para gastar mais e mais, o investimento na eficiência da arrecadação tributária tem aumentado muito de alguns anos pra cá e a consequencia disso é que o governo gostou do retorno do que investiu e irá tornar a sonegação ou o não repasse de tributos praticamente impossível mais rápido do que imaginamos.
Será quando uma grande parcela de empresários terá que abrir os olhos e o ineficiente caixa da empresa.
Isso porque os recursos obtidos com a sonegação tributária inibem verdadeiros buracos deixados por uma má gestão administrativa.
Essa má gestão que hoje ainda pode ser “compensada” pelo não pagamento de impostos, não poderá mais ser realizada, então será preciso cortar na própria carne para continuar existindo.
Ou seja, hoje em dia, a boa gestão administrativa é fundamental para todas as empresas, independente de seu tamanho.
Na época da inflação galopante, vivíamos um processo parecido.
Toda ineficiência na gestão administrativa podia ser debitada no aumento de preço dos produtos ou serviços.
A partir do momento que a inflação quase deixou de existir, na década de 90, muitas empresas simplesmente não conseguiram se adequar aos novos métodos administrativos (controle de estoque, controle de custos, etc), o que, na época, acarretou uma histórica falência em massa.
No Brasil, ainda existe uma cultura de que as pequenas empresas não sobrevivem sem sonegar. O pequeno empresário que ainda pensa assim, precisa, ao invés disso, começar a cobrar que o governo aplique melhor o dinheiro repassado por ele.
Como já disse, quem paga o imposto é o consumidor (cliente) não o empresário.
Concordo em número, gênero e grau que os gastos do governo com os impostos arrecadados no Brasil são mal planejados, mal geridos, mal administrados, mal gerenciados e o pior, embasados numa legislação tributária caótica e pesada.
Mas aí a história é outra.
Com os novos métodos de fiscalização eletrônica é impossível fazer a empresa perdurar no tempo agindo indevidamente.
E um bom empreendedor, aquele quem tem amor pela sua empresa e pelo que faz, não irá colocar sua empresa em risco gastando um dinheiro que não é seu.
Sabe que as políticas de boa conduta administrativa têm de ser observadas e cumpridas para se conseguir permanecer no mercado do século XXI.
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